sábado, 20 de julho de 2013

Viver mata...




Ora bem caríssimos, que dizer depois da última e feliz entrada…continuar se calhar?

Não que o queira tornar complicado, mas parece-me muito mais interessante e correto,  escrever que o Homem não é simples mas simplesmente complicado. Caso contrário não continuaríamos aqui a tentar decifrar.
Bem, posso estar a dizer uma grande barbaridade, mas estes exercícios que aqui se fazem, as chamadas tomadas de consciência são como diagnósticos de médicos. Talvez iluminem a escuridão mas não necessáriamente modifiquem as suas raízes por lhes sorrir o Sol. No entanto o interressante é o que todos aqui gostamos de ser médicos mas continuaremos com sintomas de doentes no que diz respeito a diagnósticos de outros médicos.
Felicidade? O dicionário é muito simplista para descrever esta palavra e eu temo ser também muito redutor para lhe impôr um tal presunçoso conceito. Mas na minha simples presunção, e se mesmo erroneamante, tomar-mos o átomo como a particula infinitamente mais pequena deste nosso Universo, existe uma mochila que gosta de ser preenchida indefinidamente de átomos e que se sente inexplicávelmente desconfortável se a cada entrada de um átomo se fechar o zip…E a mochila só tem temperamento para andar ás costas de um.
Outro livro que eu gostaria de redigir seria sobre os fatores sócio-psicológicos mas como o Homem é simplesmente complicado e nada sei sobre a sociedade no futuro basta-me no presente escrever folhas soltas sobre o quanto o indíviduo psicológico faz esforços de integração na psicologia coletiva e logo nesse momento se começa a desintegrar…e se por raíz não quer se integrar logo como desintegrado se estabelece. Que (in)felicidade!!!
Gosto do “vive e deixa viver” mas tenho a sensação que enquanto eu viver haverá sempre alguém ao meu lado que vai ter dificuldade em ser…


Nenhum comentário:

Postar um comentário