Ora bem caríssimos, que dizer depois da última e feliz
entrada…continuar se calhar?
Não que o queira tornar complicado,
mas parece-me muito mais interessante e correto, escrever que o Homem não é simples mas simplesmente
complicado. Caso contrário não continuaríamos aqui a tentar decifrar.
Bem, posso estar a dizer uma grande
barbaridade, mas estes exercícios que aqui se fazem, as chamadas tomadas de
consciência são como diagnósticos de médicos. Talvez iluminem a escuridão mas
não necessáriamente modifiquem as suas raízes por lhes sorrir o Sol. No entanto
o interressante é o que todos aqui gostamos de ser médicos mas continuaremos
com sintomas de doentes no que diz respeito a diagnósticos de outros médicos.
Felicidade? O dicionário é muito
simplista para descrever esta palavra e eu temo ser também muito redutor para
lhe impôr um tal presunçoso conceito. Mas na minha simples presunção, e se mesmo
erroneamante, tomar-mos o átomo como a particula infinitamente mais pequena
deste nosso Universo, existe uma mochila que gosta de ser preenchida
indefinidamente de átomos e que se sente inexplicávelmente desconfortável se a
cada entrada de um átomo se fechar o zip…E a mochila só tem temperamento para
andar ás costas de um.
Outro livro que eu gostaria de
redigir seria sobre os fatores sócio-psicológicos mas como o Homem é
simplesmente complicado e nada sei sobre a sociedade no futuro basta-me no
presente escrever folhas soltas sobre o quanto o indíviduo psicológico faz
esforços de integração na psicologia coletiva e logo nesse momento se começa a
desintegrar…e se por raíz não quer se integrar logo como desintegrado se
estabelece. Que (in)felicidade!!!
Gosto do “vive e deixa viver” mas
tenho a sensação que enquanto eu viver haverá sempre alguém ao meu lado que
vai ter dificuldade em ser…
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