segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pela boca morre o peixe, ou a história do menino que negou até ao fim afirmando que seria o último.

Bem-haja caríssimos!

O que me traz aqui hoje é uma novidade que não podia passar sem um registo para a eternidade. Em sede própria já usei aquele conhecido verso "e tudo começou há um tempo atrás" acrescentando-lhe "na fonte das tartarugas". Também em sede própria já dei conhecimento de uma enorme vontade de colocar as perninhas sob a mesa e refastelar-me enquanto outros pensam no trabalho e outros no futuro. Não posso dizer que tudo consiste hoje na maior das surpresas, porque também na devida altura me dei ao prazer de enunciar um futuro como este presente. Introdução feita, vamos lá falar de outras coisas, porque o tempo urge e muito há para fazer.
Gosto da expressão "um dia" e por esse motivo deixei registado junto de quem o deveria ouvir e pensar que "um dia" chega a todos, até aos que dizem plenos de convicção que o sol pode ser tapado pela peneira e que esse dia será só daqui a muitos anos ou nunca. Pois bem, esse dia ainda não chegou, mas já está marcado, determinado, fixado, projectado e planeado. Será um lindo dia, quente, festivo e bem regado, em comunhão com os que são próximos e poderão aparecer (querer aparecer também), passado num jardim ornamentado, à sombra da casa que deixará de ser a dela - porque quem casa quer casa -, entre sons de músicas lamechas e discursos para a posteridade. Aqui falo para todos, não só para o casal, mas também para todos os que hoje já pensam como chegar a este dia fazendo-se presente na morada que nos foi indicada.
Para a primeira publicação sobre este assunto estar terminada, falta falar de uma outra que já foi feita faz muito tempo, de resto marcou a abertura deste espaço. Na primeira publicação aqui feita escreveu-se sobre uma aposta que de tão inocente até parecia de meninos. E foi realmente feita por meninos, eu próprio, o Ângelo, o Pedro, o Fernando e o Duarte. Em causa estão duzentos e cinquenta euros (250!) a depositar para que o último de nós a casar fique com o bolo total. Reafirmo que o dia da boda ainda não chegou, mas nunca é cedo para lembrar que a palavra dada tem a força da confiança nela depositada.
As maiores felicidades para os noivos, são os votos deste que vos escreve.

Beijos e até já!