quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Romanstismo da impossibilidade







Boas caríssimos!!!

            Peço desculpa, mas finalmente tive o prazer de presenciar essa grande saga romanticamente assombrosa! E para aqueles que tempestivamente a depreciavam como mais uma triologia fácil de lucros fáceis, não o façam! Trata-se de filosofia de milhões sem precisar que o artista ponha cobro à vida para se tornar imortal neste terreno mortal!

sábado, 23 de julho de 2011

Deuses? Sempre fomos crianças!!!

Boas caríssimos!!!

Como crianças carregamos todos a semente do Divino ansiosa por brotar no momento apropriado e recriar esse Jardim Paradisiaco!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

hoje somos Alice no país...













bom dia meninas e cavalheiros!






hoje estava na minha rotina de leitura e contemplação do mundo de lá de fora e dei por mim a pensar que todos deviámos, não só cair na toquinha do coelho, ser Alice! bem sei que ela é a personificação da eterna criança, mas como já foi dito por aqui, precisamos de novos deuses e talvez a criança seja um desses novos deuses ao mesmo tempo que é, definitiva e essencialmente, um SER/ESTAR necessário para que a substituição aconteça. lembro-me, agora e enquanto escrevo, das três metamorfoses que Nietzsche nos deixou tão bem escritas e descritas, a primeira levaria este sujeito e o seu espírito a transformar-se em camelo, depois uma segunda transformação levaria o espírito a leão e, no fim, o espírito leão fazia-se criança... o eterno retorno aqui fica entre nós na imagem da criança, da Alice e do mundo que está mesmo ali e aqui, mas que ninguém consegue ver porque tem o foco num lugar... deixo uma outra ideia, vamos olhar o não-lugar, o U-Topos que, imaginário, deverá ser vivido e experimentado, defendido e quando um dia surgir o espaço vazio necessáio edificado.


vamos lá, até neste espaço virtual é possivel...

beijos e até já!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

eu fui, vamos todos!






Bom dia meninas e cavalheiros!



gostava de trazer a este espaço uma possibilidade de reflexão... bem sei que reflexão é o que não falta por aqui, mas desta vez queria chamar os vossos neurónios e sinapses a pensar um tema muito querido deste que vos escreve. sem mais palavras para esta breve introdução, aqui vai o tema proposto: a dicotomia sagrado e profano!


esta dicotomia é vivida e experimentada principalmente por estes meses e neste território a que chamamos Portugal. como a podemos experimentar no Alto Minho, no Baixo Alentejo, na Beira Alta ou, nesse belo lugarejo, Freamunde. qualquer alminha santa que se desloca para um qualquer arraial não deixa de notar que o sagrado dá facilmente lugar ao profano, que tudo deixa de ser aquilo para ser isto... confuso!?! eu explico! a festa começa, como tem que ser, com uma cerimónia religiosa, mas esta é só o mote para que cerveja e vinho, que Baco portanto, se faça Homem mais uma vez em todos aqueles que se entregam a mais uma vivência mundana. ai Dionísio, ai Apolo... que fazem aqui dentro? já passamos a era da ilusão e a era em que todos adoravam deuses feitos de ouro... tantos anos a tentar combater o multiplo para dar lugar ao uno na religião e não é que se esquecem de unificar este espírito que só pensa porque vários e diferentes impulsos são atirados de uma sinapse para a outra... Portugal é o local certo para estudar isto da multiplicidade, porque a Grecia está mal e por aqui vivemos nas mais antigas fronteiras do mundo... porque Portugal é o país das romarias, porque somos laicos de constituição, mas com o maior número de feriados...


e cada um de nós vive estas festas de uma forma muito complexa, eu falo do que vi... e eu vi caríssimos, outros como eu a divertirem-se que nem pequenos diabinhos numa romaria dedicada ao martir Sebastião. se se fez martir para outros se divertirem, aqui devo dizer que também nós o louvamos!


deixo ainda espaço para pensarem como nas romarias se fazem muitos casais... a Europa ainda não percebeu bem isso, por se me ouvisse enviaria todos uma e outra vez para cá, não mais haveria falta de criancinhas, não mais se diria que o carnaval são três dias... nós é que fazemos a festa, são meses seguidos, exista figado e todos os santos ajudam. Assim também se faz macroeconomia...




beijos e até já!












Lamb...Dance to your SHEFERD

 
"When there was no shape
The apex of answers was still untold

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Razoavelmente...a "virtude" da força da convicção.




"Uma convicção é a crença de estar, num ponto qualquer do conhecimento de posse da verdade absoluta.

eu!?! sim, sou que nem um burro.







Bom dia meninas e cavalheiros!






é com muito gosto que observo um pertinente debate sobre um tema que me é muito caro. a verdade é que há pelo menos duas teorias concorrentes sobre a evolução e, se uma diz que esta se faz por selecção dos mais fortes, outra diz que é aleatória, completamente aleatória... aqui entre nós, eu penso que ambas têm como base um factor completamente aleatório, pois quem nos garante que o mais forte não é o mais fraco!?! desta forma passo ao que me tráz aqui...



fala-se de cavalos e de cavalos de potência, mas não sei se hoje não valeria mais falar de outro tipo de força para fazer deslocar tudo o que é necessário... eu sei que há um dito bem português que nos diz "não passar de cavalo para burro", mas eu sempre gostei mais dos burros, um animal com mais força e convicção, toda a gente se lembrará de como uma mula (fémea do burro) se transtorna e não se desloca mais de uma linha do comboio... o filme é daquele senhor Emir Kusturica e chama-se "A vida é um milagre". nada melhor do que tomar a vida como um milagre, pois só mesmo acreditando em milagres é que podemos pensar a evolução que nos faz filhos de bactérias! eu acredito, mas continuo a perceber que as pessoas (regra geral) perferem os cavalos a burros e que ninguém lhes diga que são semelhantes, mesmo descendentes da mesma bactéria... somos todos filhos do mesmo, mas ao que parece uns são mais do que outros...



vá, eu fico mesmo pelo burro, que quando sabe o que quer não se desloca, sabe esperar... mesmo que isso se transforme numa carga pesada.


beijos e até já.