Boas Caríssimos!!!
Bem, retorno aqui para este meu ocupadíssimo gosto pelo vernáculo
enquanto o meu snob, apurado e fastidioso sentido de discriminação selectivo
não me permite arranjar um meio de integrar a minha urgente individualidade de
se “ocupar” para assim ajudar essa urgente Sociedade individual.
O que vos
venho escrever aqui, mais uma vez na minha lucidez subjectiva, é sobre algo
mais relativo que pode muito bem ser absoluto, ou se calhar mesmo neste eterno
absolutismo manter-se eternamente relativo...Nada que não se tenha visto nesta
nossa passagem efêmera.
Foi num
destes dias, isto já no final do expediente, numa dessas tavernas chiques, em
que estava fazer Superfluous Surfing
por essa gigantesca rede virtual mundial no meu necessário acessório, que de
repente entram dois colegas, supostamente de trabalho, e se sentam na mesa mais
próxima. E longe de mim estar atento seja a qual for a tertúlia mais vizinha, é
de má Natureza. Os nomes dos fulanos não me apercebi, mas parecia-me uma
conversa de circunstância importante de uns tais de Sicrano e Beltrano!
Nessa
interessante conversa, um deles, no caso o Sicrano, começa a relatar ao Beltrano
que uma destas semanas fôra de tremenda folia...copos...folia...copos...e mais
folia. Consequentemente na semana seguinte de trabalho a produtividade baixou
consideravelmente e com ela veio o inquisidor bater à porta para pedir
justificações em espaço aberto para quem quisesse ouvir. Sicrano expôs as suas
justificações com a verdade e com elas chegaram as reprimendas à situação injustificável
avaliada por parte do Juíz...naturalmente. O Beltrano mantinha-se ali no
silêncio do “vá lá, conta mais...parece interessante para final de tarde...”
A
indignação de Sicrano aconteceu realmente quando um dos seus colegas que
recentemente foi Pai começou a baixar também a produtividade.
Na mesma atitude surgiu o inquisidor para as devidas
justificações. E naturalmente foi lhe dito que devido a noites mal dormidas,
pela natural irritação noturna do seu filho, tinha que se levantar
frequentemente pela madrugada pondo em xeque as suas 12 horas de sono diárias.
Foi com natural Bom Senso incrementador de horas de descanso
e produtividade que o inquisidor acolheu a situação mais que justificável. Eu no
meu mesmo Bom Senso faria o mesmo com o Pai, e no meu mesmo Senso Comum faria o
mesmo com Sicrano...afinal todos temos direito à vida depois das dezoito desde
que com Bom Senso.
Já agora, o
Beltrano dicidiu ter filhos!!!
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