quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Política de algibeira... ou como tocar flauta!



Bem haja meninas e cavalheiros!


Hoje venho até aqui escrever inflamado, ou simplesmente impulsionado, por mais uma troca de cartas electrónicas. Não trazendo o que lá se passou, quero muito perceber de que se faz uma boa partitura...

Percebo que para se tocar bem a flauta é preciso bons dedos e algum espaço. Se queremos tocar a flauta em todo o lado, é necessária uma algibeira com espaço e profundidade, uma algibeira onde podemos colocar a flauta, como podemos até ensaiar umas notitas... ou colocar lá umas notitas! Ora, todos conhecemos a estória do encantador de ratos, ou "O flautista de Hamelin", por isso também todos estamos bem conscientes do poder deste instrumento de sopro, melhor, todos devíamos estar bem conscientes do poder de quem domina este instrumento de sopro... todos nós (e não me refiro só aos cavalheiros, as meninas também podem ter uma e sob o seu domínio) temos que aprender a tocar devidamente a flauta, não só para dominarmos o que é nosso, mas essencialmente para podermos hipnotizar quem nos rodeia com a classe de uma partitura única e equilibrada. Meus caros, permitir a um só tocar a flauta é sinónimo de depositar nele a totalidade do poder e o nosso destino - na estória o encantador retira os ratos da cidade... mas perante a falta de palavra de quem o havia contratado, leva também consigo todos aqueles que faziam a cidade. Posto isto, a palavra de ordem é: VAMOS LÁ TOCAR FLAUTA! porque sempre que a flauta cai em mãos alheias, nós deixamos de controlar o ritmo da música e ninguém quer terminar antes da hora devida.

A algibeira é nossa, a flauta é nossa, e o que fazemos com esta e aquela é da nossa inteira responsabilidade, nunca devemos esquecer o prazer que dá tocar a flauta com mestria e se ao nosso lado alguém ainda não a sabe tocar - ou porque nunca experimentou ou porque não a tem à mão - vamos lá ensinar o dó, ré, mi...



beijos e até já.


Agora que encontrei, prefiro reencontrar-me!

Boas Caríssimos!!!

Bem, caros rosinhas venenosos, e porque não, também a essa grande massa de ontologicamente fortuitos orgasmicos interessados, retorno então, sem necessidade de colocar uma moldura em talha de ouro no último retrato por esta já ter o brilho de tal metal precioso vendido agora em desespero!

domingo, 11 de dezembro de 2011




Bem haja meninas e cavalheiros!


Hoje o que me traz até aqui e até vocês é a necessidade de falar de uma teoria há muito disseminada por entre meninas e cavalheiros e que diz: EU TENHO O DEDO PODRE A ESCOLHER O AMOR...

Podia começar por sugerir a matança de dedos por esse mundo fora, desta forma tão simples conseguia o dois em um, a saber, terminava com o reinado desses dedos podres que mais não fazem do que estragar corações e alminhas, terminava com esse vício pernicioso de apontar o dedo a tudo e todos... "olhem para mim, eu sou o dedo apontador de um sujeito sem defeitos que identifica todo o erro em todo o outro sujeito que não eu mesmo..." este dois em um parece-me muito melhor do que... não, não vim aqui para falar disso!

No que toca ao DEDO PODRE PARA O AMOR, a minha teoria, que se baseia em longas horas de observação e audição, é bem simples, o dedo aponta para aquilo que se gosta. Eu bem disse que era simples, não há podridão nenhuma no dedo, não há no coração ou na alminha, há SIM nessa cabecinha que sabendo que aquilo que se quer é nocivo, não se pode culpar o próprio(a) e culpa-se aquilo que se tem mais à mão - o DEDO! Também é comum culpar-se a sociedade inteira, excluindo-se pois claro... responsabilizar o sexo oposto pelo erro de escolha é tão facil que chego a rir com as desculpas "ai os homens são umas bestas, não percebem nada de atenção...", "as mulheres são umas indecisas... sabem lá o que querem!?! agora ela quer controlar-me!"

Meus queridos companheiros de escrita e leitura, o problema é mais uma vez o mesmo, é mais facil apontar do que olhar para aquilo que está mesmo aqui! Como é que alguém que gosta de brutamentes se pode queixar do namorado brutamontes? Como é que alguém que gosta de narcisistas se pode quixar de falta de atenção? como é que alguém que só gosta de gentalha pseudo-conservadora se pode queixar do libertinismo dessa gentalha?

interessa-me que a mensagem seja, acima de tudo, amor muito, mais ainda porque ainda é pouco, e depois, o que seria do amarelo se todos gostassem do encarnado!?! uma pastilha de auto-conhecimento e uma outra de aceitação e com sorte ainda evitamos alguns divórcios.



beijos e até já!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Senso possuo...não sei se Bom ou Comum?!




Boas Caríssimos!!!

Bem, retorno aqui para este meu ocupadíssimo gosto pelo vernáculo enquanto o meu snob, apurado e fastidioso sentido de discriminação selectivo não me permite arranjar um meio de integrar a minha urgente individualidade de se “ocupar” para assim ajudar essa urgente Sociedade individual.