segunda-feira, 21 de março de 2011

Valha-me nosso Senhor!!!

Boas Caríssimos!!!

Para dizer que a última intervenção de um dos nossos foi de altíssima qualidade. Tomei como certeza sequer discordar de tão afinidíssimo pensamento. Mas a minha tentativa aqui não é discordar seja com que perpectiva fôr porque a afinal parece-me de bom senso que se fôr de fundamento no final entramos naturalmente em concenso.

O que me traz aqui é mesma essas tentativas efectuadas, por todos nós, desde o nascimento de expor por linhas cientificas o SER, e exercer o pensamento quando aparece alguém que diz “O verdadeiro mistério é o mundo visível, e não o invísivel”. Afinal parece-me correcto, do nosso mundo sabemos nós apesar de “combater-mos” através do nosso consciente os nossos respectivos Anima e Animus. É neste exercício, da procura das leis científicas para ordenar os comportamentos Humanos, que o “vamos pensar em nós próprios” poderá ser um ponto de partida mas essas leis mesmo que bem fundamentadas serão sempre afectadas pela grandiosa subjectividade intrínseca e das suas diferentes passadas afectações externas desse sujeito sobre esse outro objecto. Eu próprio posso muito bem estar entrar em devaneios subjectivos agora mesmo. Então neste devaneio subjectivo, se calhar de natureza auto-projectado, direi mesmo que esta tentativa científica deve começar de fora para dentro e não vice-versa. Pelo menos eu tento, mesmo com as minhas próprias afectações, porque afinal eu sou a pessoa mais Normal neste Mundo de Anormais e portanto a minha única meta é perceber todo este distúrbio genético que me rodeia!
Retorno alguns anos, e relembro a obrigação de assimilar as bases para um futuro auspicioso no objectivo de me tornar o Senhor do Mundo, em que numa dessas rotineiras e fastidiosas horas nos ensinaram acerca de Sistemas com Resposta Não- Lineares e Sistemas com Resposta Lineares. Apesar da abordagem teórica realizada, na prática o estudo incidiu sobre Sistemas de Resposta Linear porque eram os únicos que poderiam ser traduzidos para a linguagem da física, a matemática, e assim poderíamos controlar o Mundo!
Assim, nós, estranhos neste Mundo de estranhos, tentamos dissecar o Surreal através de exercícios distintos de ontologia – teologia, cosmologia, psicologia, etc, etc, etc – na urgência de estabelecer cada um o seu Deus na busca desenfreada das leis que definem o surrealismo dos nossos demais. Afinal somos todos cientistas nesta passagem, e como tais não conseguimos conviver com esta falta de razão do ser, o que me parece que vai continuar a ser uma luta árdua na medida em que esses Sistemas continuam a ter Respostas Não-Lineares e “Deus” teima em não aparecer para esclarecer!!!

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