quinta-feira, 4 de março de 2010

A Qualidade do Defeito...ou Defeito da Qualidade!

De facto, aparentemente deste Blog paracer um exercício de desocupados é com gosto que às vezes me ocupo dele para trazer assim umas questões mais...da alma!

Então reabrindo as hostes, e depois de terem referido que eu até percebia umas coisas derivado de uma análise do essencial de um tal categórico Mestre do Coração, venho aqui, e assim é que eu me sinto bem, na controvérsia, não realmente contrapôr mas sim dar uma outra visão do que poderia ser a Cartilha desse Grande Mestre!


A Cartilha, esse livro didático, e não mais que isso, um complemento pedagógico do "como fazer", "como abordar", "como transmitir" no que respeita a algo! E sendo, segundo dizem, a pedagogia uma ciência da educação, o que implica método, regra, pressupostos, organização, estruturação, etc,etc, o que pensar então dos que não seguem a Cartilha? Ou será a Cartilha uma ciência Humana individual e por consequência pôe de parte outras individuais Cartilhas ao ponto de as conotar como defeito?

Exposto que está o acima referido, pode uma Cartilha como a desse Grande Mestre embarcar duas filosofias: a "Paciência", sinónimo da tal persistência, perseverânça, profundidade que é a expressão final de algo maior, ou como diria esse falecido "I love freedom, so I leave the things I love free ... If they come back is because they are conquered ... If don´t return is because I never owned them" será também a expressão do mesmo algo maior?
Das duas, uma! Ou essa Cartilha é suficientemente flexível e abraça as duas filosofias, "ou então, ou então" um das filosofias mergulha no defeito, ou erro, porque afinal a pedagogia é uma ciência!


Compliquem-me o pensamento por favor, de certeza que neste discurso todo deve haver algo mal explanado por mim!!!

9 comentários:

  1. jorginho, tu és gostas de fazer perguntas depois de já ter enunciado as tuas respostas... curioso.
    a pedagogia é, digo eu e mais uma ou outra pessoa, uma "ciência", uma "arte", uma "atitude", ... como se pode depreender destas curtas palavras, ela não é algo de certo, porque no limite isso nem existe. pois claro, segue-se aqulele argumento já aqui largado, a saber, aquele que diz do viver dicotomicamente. viver na tensão entre dois é a atitude e, mais uma vez, no limite veremos que as coisas não são opostos (como se diz tradicionalmente, porque de forma lata, tudo se opõe e assim se faz notar...), mas complementos. esta é uma conversa da tua alma e a ela me vou dirigir mais uma vez, o segredo está na sensibilidade, com ela aguçada saberás quando usar de uma ou de outra abordagem. é essa, parece-me, a tal "filosofia" desse mestre de que falas.
    os homens estão numa posição muito dificil nos dias em que vivemos... eles já tiveram o seu papel bem definido, eram o lado da força, o da protecção. depois passaram por uma curta fase de afirmação como lado, também eles, da delicadeza, da fragilidade. as meninas, que sempre dominaram a sociedade, ela é matriarcal e disso não se duvide, foram ganhando o seu espaço em todos os níveis, agora visieis e com visibilidade. o que acontece para mal dos meninos, é que a igualdade não passa, masi uma vez, de uma dicotomia... queremos o que até agora só visivelmente vos pertenceu, mas queremos continuar a ter o lado de dentro da rua, a força que carrega os sacos, a gentileza de uma passagem em primeiro lugar... como se governa isto? com sensibilidade...

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  2. L'enfant Terrible, Fernando Jorgesexta-feira, março 05, 2010 3:51:00 PM

    Menina Maria o teu comentário parece-me bom! Para dizer que me sinto bem com a igualdade delas, o chauvinismo deixo para quem se sente menos à vontade com a igualdade! Em todo o caso sempre que quiserem e com a sensibilidade necessária irão passar em primeiro lugar bem como a relativa força dos meninos!

    Mas diz-me uma coisa menina Maria, com esta conversa toda não estás a dizer que me falta uma certa sensibilidade para achar o complemento?

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  3. não, como o podia fazer!?! mas digo-te que estás, muitas vezes é verdade, a responder de forma precipitada... se isso significa alguma coisa, diria que, projectando daqui para fora, por vezes ela fica no saquinho. por exemplo, onde está mesmo a diferença entre as duas atitudes presentes no post?

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  4. nada como uma visita ao mundo virtual depois do lanche e antes de mais umas horas de trabalho... aqui podemos fazer exercício sem levantar o rabinho da cadeira e não corremos o risco de abalar o estomago e o processo de digestão.
    post novo e a atitude de sempre, as perguntas são lanças de bico afiado e estão sempre prontas para a caça de respostas fugidias... isto está animado e eu vou deixar aqui a minha solidariedade com as primeiras palavras da maria, mas são as segundas que me fazem bater estas coisas... isto nem parece e parece do infante... o post deve ter sido escrito de uma penada e só isso justifica o facto dele ver oposição onde se vê, claramente, complemento. é com paciência que se abre a mão ao que mais se gosta, repara infante no lema dessa nossa escola "a pomba vai e volta!" que falta de sensibilidade!!!





    ps.: o primeiro comentário não refere "chauvinismo" como facto de se sentir bem ou não aceitar a igualdade por eles... digo eu, se estiver a abusar bate-me maria, é precisamente a igualdade e a ausência dela que as meninas querem e, por consequência, uma pitadinha de chauvinismo... sim, por é isso que no limite é o menino que carrega os sacos, pressupondo ser mais forte que a menina... ela quer e gosta! mas, vamos lá por outro lado, já é hora das meninas ganharem tanto como os meninos... e vivemos na tensão entre dois...

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  5. não é um abuso e por isso hoje não te dou umas palmadas... e é um exemplo de sensibilidade, quando e como ser machista - é tramado, um nadinha fora da medida e pode ser a ruina do artista!

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  6. L'enfant Terrible, Fernando Jorgesexta-feira, março 05, 2010 7:31:00 PM

    Oh menina Maria a minha sensibilidade não fica no "saquinho", a diferença entre as duas atitudes é que a segunda é mais despreocupada que a primeira sem ser sériamente despreocupada, e é menos invasiva para quem gosta assim! Menina Maria, eu não acho que sou insensível, eu gosto de responder é com Sal, Pimenta e alegria!
    Menina Maria, tu diz-me já aqui, se a minha sensibilidade está a maior parte do tempo no "saquinho"(muito boa esta), eu peço já reembolso por todos estes anos de escola falhada que me foi transmitida!!!

    Quanto ao menino J.M., ele não me ensinou esse subtil machismo que devemos ter na hora, minuto e segundo certo!

    Menina Maria, qual é o limiar de machismo que é pra "não ficar um nadinha de fora" da medida e não arruinar o artista? Eu sempre ouvi dizer que um artista é sempre um bom artista!!!
    De referir que o comentário do José Miguel foi feito em hora de cansaço cerebral, apesar de ter o estômago calçado, portanto é por em dúvida!!!

    PS: O José Miguel merece é umas valentes palmadas que ele gosta! As minhas não servem, eu acho que ele gosta de mãos grandes ou mesmo chicote!!!

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  7. L'enfant Terrible, Fernando Jorgesexta-feira, março 05, 2010 8:08:00 PM

    Olha menina Maria, informei-me sobre a palavra machismo e repara bem no que encontrei assim de repente - Ideologia segundo a qual o homem domina socialmente a mulher.

    Se a informação está correcta, não sei, mas supondo que sim, nesta ideologia qual é a parte dela em que a mulher rejeita ser socialmente dominada, ou seja, qual é a linha ténue que separa o machismo da sua própria ideologia!

    Mais interessante que isso, informei-me sobre a palavra feminismo e repara - Sistema dos que preconizam a ampliação legal dos direitos civis e políticos da mulher ou a igualdade dos direitos dela aos do homem.

    Esta informação, se correcta, suponhamos que sim, leva-me a dizer que quando a ampliação finalizar em igualdade, aí acaba-se o machismo e o feminino pelo menos não como conceito mas na prática. Voltando ao princípio, qual da parte da ideologia machista é aceite pelas meninas pelo menos até chegar à igualdade do processo feminista?
    Espero não estar a ser insensível na minha pergunta, é só um exercício interessante, parece-me!

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  8. jorginho, mais uma vez parece que o que eu escrevi não foi bem entendido... mas a verdade é que esse machismo, o lado mais bruto do homem, ainda tem muita procura. como achar a medida certa? com atenção, dar muita atenção a quem for no momento a direcção... não há segredos, há ou não há sensibilidade para se perceber quem se tem na frente...
    ah! o miguel não ensinou? fogo, ele não é nada de deixar as meninas desprotegidas...

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  9. L'enfant terrible, Fernando Jorgesábado, março 06, 2010 9:08:00 PM

    Menina Maria eu acho que percebi o que disseste e concordo contigo sobre a sensibilidade para se perceber o que se tem à frente, e não só relativo a pessoas. Mas tenta lá dizer ao marido Machista para fazer o jantar porque a essa hora estás ocupada no ginásio! Uí que 31, 32, 33, 34, 35...lá vai a sensibilidade toda por ali abaixo!!!

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