quarta-feira, 19 de março de 2014

Tantos Mundos...

Ora ora Caríssimos!!!
Sempre bom voltar a este lindo fórum!

      Sempre achei o termo educação uma palavra muito elástica, e sempre foi do meu entender um recipiente, uma métrica, com conteúdo de parâmetros ao gosto do ideal pessoal. Generalizando um bocado, acho que todos temos um “deveria ser…” na ponta da língua à mínima contrariedade do ideal que nos apazigua as emoções e preferências. Depois chegam-nos todas as vertentes que já criamos para educação para as mais diversas posturas “exigidas” para as mais diversas “exigentes” circunstâncias. Imagine-se, eu que julgava a educação religiosa a maior das doutrinas absolutas, a maior de todas as bandeiras, até esta sofre de relativismos e ajustes simplesmente Humanos pelo auto-proclamado representante de Deus na Terra. Quem diria, fumo preto no fumo branco sobre o sagrado livro...

      Alguém um dia disse “O Homem nasce ignorante, não estúpido. Faz-se estúpido por educação”, ou mesmo, "Por muito cuidado que se tenha, educar é podar; deixar crescer com toda a força o ramo que nos agrada…". É verdade, isoladamente a individualidade seria um desconcerto caótico no caso social. Mas não é a educação mesmo que uma necessária concertação, no caso social, um nivelar de mentalidades e comportamentos, na democrática definição da totalidade por maioria? Ao educarmos os filhos em casa não estamos a fazer um esforço para que eles sejam semelhantes ao nosso Mundo? Pois, também é verdade que não podemos criar/manter fácilmente terceiras entidades se não nos educarmos a ser como o(s) outro(s), ou educarmos o(s) outro(s) a ser como nós, ou se calhar ainda mais fácil encontrarmos o maior número possível de semelhanças para que a viagem pela terceira entidade seja feita sempre de mãos dadas e não por intermitência. Ou se calhar uma quarta, as necessárias cedências das partes, se for considerado algo como um processo educativo, por forma a continuar a possuir o(s) outro(s) objeto(s) de gosto participante(s) da terceira entidade. Outros fatores ficaram de fora mas...

      Quanto à Qualidade, digo eu, parece-me que segue o mesmo raciocínio de recipiente do anterior.
“...O que escolhemos é sempre o bem e nada pode ser bom para nós sem o ser para todos . A imagem que moldamos de nós deve servir, em última instância, para todos os homens. Nesse sentido, o homem não é só responsável por si, mas também pela humanidade inteira.”

Em todo o caso, em tudo o que disse, admito que possa estar errado. O que é mau porque esta contínua falta de certeza cria-me profunda instabilidade emocional...Será sempre assim, afinal somos cerca de 7 biliões...



Ps: Mesmo salvaguardando a sabedoria popular, boa ou má, assistência não é sinónimo de eclipse de concorrência e não evita a indulgência do assistido.

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