terça-feira, 28 de junho de 2011

Este é o meu tempo







Boas caríssimos!!!

            Eu sei, eu sei, que este espaço anda deveras intermitente...mas eu também acho que a gente deve é ser mesmo assim e deixar os pretensiosismos da obrigação de o fazer mesmo sem vontade. Já dizia o sábio “a gente sabe, mas não há vontade...”.

Bem caríssimos, o que me trás aqui não são pretensos “risos” de um qualquer “Cavalo Lusitano” apesar que poderiamos retomar a dissertação sobre estes como um contínuo motivo para escrever um livro, que poderia já há muito estar fechado, mas que teima na falta de conclusão, pois devido ao segundo parágrafo dá motivos ao sexto parágrafo desse Décimo Primeiro Dia dessa  “Equação Humana”. Mas isto é minha mania de sempre que deixei por mãos alheias há algum tempo.
O que me trás aqui é a palavra Evolução. Apesar de provavelmente alguns não concordarem comigo, gosto, vá lá, prefiro pensar na Evolução como uma palavra de movimento. Não sei se num sentido de melhoria, não sei se num sentido da degradação, seria um bocado, ou muito, subjectivo da minha parte estar a adjectivar a qualidade desse evidente movimento, a Evolução. Acho que nem sequer vou chegar a dizer “No meu tempo é que era!!!”, pois no final eu só poderei dizer que fui filho de todos os movimentos do meu tempo. Uma coisa é certa, a Evolução é extremamente incómoda aos inadaptáveis e romanticamente conservadores do seu inerte tempo. Todos sofremos da angústia desse sentimento constante de estabilidade inconstante de valores e de sobrevivência.
            A solução seria talvez manter o emprego daqueles funcionários que outrora fabricavam velas e deixar de parte essa Evolução electricidade que levou ao desemprego os artistas da cera; se calhar continuar a escrever em quadros de xisto e deixarmos de lado essa componente da vantagem memória dos cadernos; irmos de bicicleta para o trabalho, levantar mais cedo, e assim manter os empregos dos “Doutores” do fabrico da bicicleta em detrimento, se calhar, algo mais eficiente para o dia-a-dia, o carro.
A Evolução sempre teve algo de automatização, e neste processo as máquinas gradualmente irão substituir os artistas precisando apenas de controlo mínimo para a singular sobrevivência do controlador.

2 comentários:

  1. eu estou confuso, mas gostava de perceber. Pensava que a evolução era aleatória, mas assim também vamos lá.
    Por favor, explique se o cavalo vai evoluir para lá do motor e som remus.

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  2. Boas Sr(a) "EU"!!!

    Fui eu que escrevi que a Evolução era aleatória? E se fôr. Não continua a ser um movimento?

    Eu não estou a escrever à luz de Darwin sobre a Evolução da espécie. Deixo a Evolução atómica da espécie para o X-men. Escrevo sobre a espécie introduzir Evolução através de criatividade como causa de mudança cultural/social.
    O cavalo pode não ter evoluido para o motor mas agora o carro é que se faz contar pela potência dos cavalos sem rédeas que possui!

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