sexta-feira, 12 de junho de 2009

Assim, SIM.


Caríssimo,
Que vos faz lembrar esta imagem????
SUBMISSÃO.
"...a submissão é um acto da própria vontade através do qual nos sujeitamos ao melhor critério ou governo de outra pessoa...."
Quem o deve ser? O homem ou a mulher, ou ainda nenhum dos dois? Deveremos ser submissos para evitar desacatos, confusões, mal entendidos, cobranças desnecessárias?
Caríssimos, hoje em dia, em plano século em que fecundam ideologias quem nem mesmo o maior visonário do século XVIII conseguia prever, oiço relatos inundados de submissão e de querer soltar amarras que não se quizeram colocar... Assim se proporcionaram circunstâncias e trabalhos vários...
Discutam aqui sobre o tema e digam à "Menina Gi" o que vos leva a não serem submissos, obviamente para quem não o sente ser, porque à quem não se consiga distanciar da situação esteja em puro período de negação....
Situações criadas, trabalhos dobradas....
Beijinhos queridos.. Assim muitos... lolada.. Vamos jogar alto?

13 comentários:

  1. L'enfant terrible, Fernando Jorgesexta-feira, junho 12, 2009 8:29:00 PM

    RRRRRRRR, é mais que evidente que os tempos passam este fenómeno perdura, é intemporal, nem o prórprio o acto de negação o pode negar!!!
    Não falamos aqui de submissão sodómica mas dessa submissão subtil que se vai apoderando do subconsciente humano e nunca mais desgruda!!! Tenho verificado factos de verdadeira submissão e das várias formas visuais, tenho testemunhado diga-se, mas não me cabe a mim descrevê-las assim desta forma e por este meio, teremos pessoas mais indicadas para fazê-lo e em primeira pessoa do singular, é verdade!!!
    Este Post da menina Gi é do melhor do por aqui se produziu e chego mesmo afirmar que este tipo de fenômeno também terá efeitos dermatológicos aguçadíssimos!!!Aííííííííííí, muito bom!!!!

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  2. é hora de falar de submissão, pois vamos lá!
    vou começar por uma estória muito gira, é favor atentar:
    um dia uma menina, um dia como todos os dias de um verão escaldante, mesmo tórrido, saiu do seu apartamento junto ao mar e dirigiu-se à praia que tinha eleito como sua, a sua praia naquele dia de sol e mar. a menina banhou-se, mesmo tendo terminado o pequeno almoço naquele instante não resistiu ao chamamento do mar, a sua frescura seria a única razão dali estar. deitada ao sol, a menina secou-se, a sua pele brilhante de pigmentação intensa chamava todos os olhos para si, mas ela só queria passar o tempo, terminar mais um dia e voltar para o apartamento. o verão terminou e a menina voltou para a sua terra. (...)
    passados uns messes, talvez anos de sufoco e submissão ao passar dos dias, essa menina encontrou uma porta, era por ali que queria entrar, entregar-se a uma descoberta e guardar para si o que do lado de lá encontrara, mas ela não resistiu e partilhou com toda a gente que alguém lhe tinha arrebatado até à ponta mais loira do seu cabelo - fora um instante, mas a submissão áquele instante revelara-se mais intenso que todos os outros vividos.
    a menina ainda hoje espera por uma outra porta, portas estreitas estas que ela quer, mas agora e submissa à sua busca...
    um dia continuo, completo esta estória!
    beijo e até já

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  3. L'enfant terrible, Fernando Jorgesexta-feira, junho 12, 2009 9:57:00 PM

    Que linda história José Miguel, a porta está mais estreita? Está a falar de quê José Miguel, do melhor dois Mundos?

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  4. Não entendi um Chavo da tua "estória", Miguel... é como em tudo... Fazes cera... Andas à volta, humedeces e depois deixas cair...Não pode ser!!!! Se entras, tens que ser educado e fehar a porta, deixar portas abertas, só mesmo sendo de Braga.. E como já lá moras te, não acredito que tenhas entrado e deixado alguma coisa aberta... Não acredito... Nem nissso, nem que o José Castelo Branco é gente... Sê objectivo, deixa Te de "estórinhas"... Ataca o alvo....

    Bejocas

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  5. E agora??? Vamos? Fernando? Vamos juntos?

    kakakakaakakakakak cabrita

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  6. então a menina gi não percebeu nada da minha estória!? vou continuar a contar...
    pela mesma altura em que a menina saia do seu apartamento para a praia em mais um dia de escaldante, um menino despontava para uma vida diferente da que havia experimentado até então. o menino estava cheio de vitalidade, o seu sangue era quente e chegava com força a todas as extermidades do seu corpo. no seu íntimo queria muito viver aquele tempo como realmente merecia, o seu dia tinha 24h e ele sabia que parte dessas horas seriam de comtemplação e voltadas ao desejo, mas outras seriam de intensa procura por acção - ele era um felino, descobrira-o naquele verão.
    os voltados a uma intensa sede de viver tornaram-se pesados e depressa reparou que os seus desejos, sonhos e intenções não ganhavam corpo de existência, tal como ele se podia ver ao espelho, também via que o seu reflexo estava só. o verão terminou, o menino voltou ao trabalho, mas efectivamente algo estava diferente.
    passados uns meses, talvez anos de desassossego, o menino volta-se para um novo "eu", vira nos seus dias a correr que felino seria, mas não o leão que imaginava, não o macho dominante e teria que aprender a viver com a sua nova condição. numa superficie espelhada ocorreu-lhe «sou um gatinho, como sou um gatinho!» e aquela ideia acompanhou-o por uns dias, noites, ... percebeu que vivia com alma de felino, prende-lo seria semelhante a castra-lo, mas definitivamente precisava de um trato meigo, de uma mão suave, de uma mão suave de menina. clara, esta ideia só o colocou mais uma vez com vontade de viver o seu dia voltado a uma nova busca, as horas voltaram a ganhar vida e significado. curiosamente, o menino revela-se na primavera e o verão volta a aproximar-se.
    mais um episódio da estória, a continuação será apresentada em breve.
    ah! menina gi, a paciência é uma virtude...
    gosto da nova imagem, muito bem!!!

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  7. Vou começando a perceber e mais... A gostar... Um clássico "quero mais"... Conta, Miguel... por favor... Continua hoje....


    Bjocas.... estou sentada, com o Fernando ao lado, numas escadas, com os braços no queixo e o meu cabelo voa um cadinho... Bebo cada palavra que vais contado, tal e qual quando via o Pinóquio pela vigézima vez...com o avô Gepeto...

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  8. antes de escrever o que seja, parabens pela nova imagem, obrigada menina gi!
    continuando...
    a menina que, submissa à sua busca por novas passagens, um dia entrara numa porta para do lado de lá revelar-se, pouco tempo depois assistiu ao que nunca imaginara possivel - a sua pessoa, o seu "eu" era diferente de tudo o que tinha pensado, pintado! recusara-se até então a ver-se nos outros, pelos outros, mas ali estava ela, o que a revelara não fora ela, mas o que estava do lado de lá - sim, estava lá! esta porta fechou-se como todas as portas, mas ela estava agora mais preparada para caminhar, os seus musculos reagiam com dor, parecia nunca os ter utilizado, mas o sorriso que deixara por momentos voltara, e como voltara.
    não há coincidências, ou, se as há, apenas as coincidências serão fruto de elos que ainda não percepcionamos. mas o certo é que no dia seguinte a esta descoberta a menina ali estava, de pá e em frente a uma nova porta. dizia «nesta não entro!», sentia-se pela primeira vez senhora da sua escolha, capaz de escolher para melhor se entender, e dois passos volvidos uma nova porta se abria, estreita e pouco alta, mas ela via numa nesga a possibilidade de se entragar a uma coisa diferente, não sabia se melhor, mas diferente. não há coincidências...
    (continua em breve)

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  9. L'enfant terrible, Fernando Jorgedomingo, junho 14, 2009 1:54:00 PM

    E então brevemente continuando...eu que estou em posição o mais confortável e relaxada possível, banhado agora na imensa ansiedade dos "continua em breve", continua então a relatar a tua estória de uma qualquer Primavera/Verão!!!

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  10. L'enfant terrible, Fernando Jorgedomingo, junho 14, 2009 2:21:00 PM

    José Miguel, espero que esta estória tenha pelo menos um final diferente do que se apresenta aqui em baixo!!!


    "Friday night, I had a few
    There she was, out of the blue
    Thunderstruck, nailed to the floor
    I couldn't move, couldn't talk...anymore


    Of all these guys it's you she desires
    Secretly her heart is on fire
    Waiting for you to ask her to dance
    Go ahead, make your move...now's your chance


    Do it right, do it right, we ain't got all night
    Do it now, do it now, I think you know how


    Let it out, let it out, now don't mess about
    Let her in, let her in, let the party begin!


    There I was, nervous and shy
    Struck with awe as I caught her eye
    I mustered up courage and walked her way
    Figuring out what to do...what to say


    Her heart sings as she sees you come near
    The music fades, the crowd disappears
    She weeps in silence as you pass her by
    And she's wondering why...oh why......."

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  11. L'enfant terrible, Fernando Jorgesegunda-feira, junho 15, 2009 1:09:00 AM

    Vamos menino José Miguel, eu sentado ao lado da menina Gi nessas escadas rústicas e velhas que são o seu evidente ranger à passagem de um seu qualquer morador, ela com os braços no queixo e franja rebelde ao sabor da brisa bebendo as tuas bonitas palavras em admiração e eu normalmente de forma confortável, relaxada e desapegada, de pernas descruzadas e não menos interessada, absorvemos esta tua estória que mais parece um Lullabie tornando-te cada vez mais um qualquer avô babado ao descrevê-la a um dos seus quaisquer netos que em extase cada vez mais guardam esse avô no seu coração contemplando para todo o sempre!!!
    De facto, apenas te faltará a barba comprida e grisalha mas a essência do acto é inata! Vamos menino, queremos beber de ti, inpira-te como até agora e faz-nos sentir o teu sentido!!!

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  12. eu vou contar-te uma estória, vou!

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  13. L'enfant terrible, Fernando Jorgeterça-feira, junho 16, 2009 2:27:00 PM

    Sim, sim, pelo menos na última frase do Post assim o pede, um final de grande altura para a estória que fará deste Post memorável!!!
    Eu gosto de contos, e jogar muito alto é desconfortante às vezes, é melhor jogar de fininho, doi menos!!!

    Em abono da verdade a tua estória é qualquer coisa, mas como de costume começa com muito entusiasmo e vai desvanescendo com a aproximação da moral!!!

    Assim sendo o Enfant Terrible levanta-se das escadas e mais que satisfeito com o que poderia ser uma bela estória desse avô, vai-se deitar na sua cama, e assim se encerra a estória pois sem narrador ou plateia não há espetáculo!!!

    Beijinhos e até qualquer estória!!!
    MUUUUAAAAAAAAA

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